Somos cultivadores da PAZ, muito bem-vindo(a) a esta cultura!

E D I T O R I A L

ROÇA DE PAZ
2ª EDIÇÃO do Acampamento de Poetas del Mundo.
RELATÓRIO VANDA FERREIRA – DIRETORA DE MEIO AMBIENTE

O projeto "Acampamento de Poetas del Mundo" é inovador e essencial para gerar vantagens ao processo de mudança social e potencializar abrangências à legitimidade das ações em prol da sustentabilidade ambiental.
"Ame a natureza como a ti mesmo" é o slogan da 2ª edição do projeto e foi elaborado com a finalidade de transformar positivamente, tanto no âmbito externo ambiental quanto no interno organizacional de Poetas del Mundo, de seus membros e convidados, passa a propor além dos poetas, também a integração de toda sociedade artística ao contexto da responsabilidade ambiental, somando braços, alertando realidades, propondo mudanças, realizando sonhos.
Roça de Paz foi realizado em janeiro de 2011, em área rural, na sede do Consulado de Poetas del Mundo no entorno rural de Campo Grande, no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, com grande empenho da cônsul Vanda Ferreira, que nos coloca como surgiu e é realizado esse trabalho.
Quando assumi o Consulado no entorno rural de Campo Grande, inspirada no Manifesto Universal de Poetas Del Mundo, apresentei à Embaixadora do Fórum Poetas Del Mundo para o Brasil e atual presidente da Associação Internacional Poetas Del Mundo, Delasnieve Daspet, o projeto Acampamento de Poetas Del Mundo como um programa capaz de propiciar e estender ações variadas para desenvolvimento das atividades da Diretoria de Meio Ambiente da Associação Poetas Del Mundo, assumida por mim.
Devo relatar que o que nos move é o ideal da busca integrada de ações que abranjam todo o contexto artístico e social em prol do crescimento da cultura e da conscientização da necessidade do cuidado com o Meio Ambiente, como fator essencial na conquista da política da PAZ na terra.
Como Diretora de Meio Ambiente em Mato Grosso do Sul, eu sinto a necessidade de que o projeto Acampamento de Poetas Del Mundo seja reapresentado à entidade para analisarmos sua funcionalidade e necessidade de extensão para as próximas edições, pois deixa de ser um programa criado pelo consulado, para ser um braço de uma associação de cunho internacional, que integra 117 países, o que agrega a potencialidade de se tornar um grande empreendimento e uma poderosa ferramenta nas causas ambientais, uma vez que as edições anteriores só podem ser consideradas um ponto de partida para uma representatividade maior pelos Poetas Del Mundo, o que nos determina repensar juntos em um sistema eficaz para garanti-la.
Pode-se observar desde a primeira edição a receptividade da sociedade para compartilhar da idéia de trabalhar as causas ambientais, em ambiente natural – gerando uma empatia maior dado ao notório interesse por parte de produtores de diversos segmentos que participaram de nossas ações para a formação de uma aliança em torno do projeto, somando esforços no seu crescimento.
A harmonia existente mapeou a reciprocidade entre os participantes para adesão a esta iniciativa, já não como membros, mas como ativistas, abraçando a causa, o que foi berço de um sentimento de gratidão por todos estarem juntos em torno da nobre meta de lutarmos pela vida, como seres humanos que lançam semente de paz, de esperança, de boa vontade para a continuidade de vida de qualidade, com uma integração responsável ambiental e humana, no planeta Terra.

Vanda Ferreira
Cônsul entorno rural de Campo Grande/MS/BR




3ª edição do Acampamento

3ª edição do Acampamento
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quarta-feira, 6 de abril de 2011

DIREITO À VIDA SEM VIOLÊNCIA, texto de Jose Faria Nunes

DIREITO À VIDA SEM VIOLÊNCIA


Democracia não é dar a uns o direito de colocar em risco a vida de outros.
Urge o momento de se rever a legislação brasileira que trata do assunto "bebida alcoólica", tanto em termos de publicidade quanto da permissão de se invadir vias públicas, de forma ostensiva, estimulando mais e mais o consumo de bebidas alcoólicas. Legislação tanto de âmbito nacional, como estaduais e municipais.
À noite, principalmente em finais de semana, existem trechos de calçadas de ruas, avenidas ou praças, literalmente invadidas com mesas, não só propiciando mas, acimade tudo, estimulando ao vício jovens e adultos.
Assim como se fez e se está fazendo com relação ao tabagismo, que se faça também com o alcoolismo: proibição de propaganda, restrição dos locais de consumo, proibição aos órgãos públicos de distribuir bebidas alcoólicas em forma de confraternização em visitas de autoridades ou em eventos; proibição a entidades de natureza pública (ONGs, entidades filantrópicas, escolas, etc) de distribuir, ou permitir que se distribua, bebidas alcoólicas, em quaisquer que sejam suas formas, como brindes ou em forma de arrecadar recursos para suas ações, mesmo que beneficentes.
São alarmantes as estatísticas de acidentes de trânsito por causa de o condutor do veículo ter ingerido bebida alcoólica. O motorista alcoolizado põe em risco a própria vida e a vida de terceiros que nada tem a ver com sua direção perigosa em função do consumo do álcool.
De que adiantas os empresários do setor "alcoolígeno" serem generosos em campanhas filantrópicas, se estão contribuindo para aumentar as mazelas da sociedade? Vale dizer que o alcoolismo potencializa não só a violência no trânsito mas também a violência doméstica, ou também outras formas de violência, aumentando a possibilidade de crimes. Ou, pelo menos, falsamente justificando atitudes deploráveis. São muitos os exemplos: "eu fiz isso porque tinha bebido"; "meu filho fez isso porque tinha bebido".
Propaga-se pelo Brasil afora que a saúde de muitos brasileiros vai mal. Os órgãos e profissionais de saúdem não atendem satisfatoriamente. E isso é verdade. Mas é verdade também que milhares de pacientes que procuram os hospitais, o fazem em decorrência da violência, seja no trânsito, seja doméstica ou social em geral, mais das vezes em decorrência da ingestão de bebida alcoólica.
"Ah!, mas a venda de bebida gera muito imposto para os confres públicos", defendem alguns. E outros, que se beneficiam do lucro da venda de bebidas: "Ah!, restringir a venda de bebida é tirar o emprego de muita gente, é falir muitos bares ou outras casas do gênero".
Creio que, em sã consciência, ninguém se deixa sensibilizar com tais argumentos. Devemos nos sensibilizar, sim, quando uma esposa está chorando porque perdeu o marido por causa da violência no trânsito.
Devemos nos sensibilizar, sim, quando uma mãe perde im filho pelas mesmas causas; ou o filho perde o pai em tais circunstâncias. E o mais revoltante é que, em muitos casos, a vítima não contribuiu para o mórbido fato.
Onde está a responsabilidade das autoridades diante de tais acontecimentos?
Onde está a responsabilidade dos legisladores que não produzem uma legislaação que defenda, de fato e de direito, a vida dos brasileiros? Será que os votos para suas reeleições são mais importantes do que a vida do ser humano? Ou será que as condolências nos velórios, ou o assistencialismo em situações de tragédias dessa natureza, será que isso compensa para suas consciências os votos que recebem por se "aparentarem humanos, bonzinhos, caridoso"?
Onde está a responsabilidade dos dirigentes de órgãos e entidasdes filantrópicas e/ou de assistência social que promovem e estimulam tais vícios? Em muitas igrejas e outras entidades se condena o aborto mas se aceita - até promovem em suas festas - a venda desregrada de bebida alcoólica, mesmo sabendo que o alcoolismo é contra a vida.
"Ah! O beber socialmente nenhum mal faz", argumentam muitos. Nos sites de relacionamento, por exemplo, muitas pessoas fazem questão de declarar que "bebem socialmente", como se isso fosse motivo de júbilo.
A questão é mais complexa do que parece. Nada tem a ver com questões religiosas, mas sim, com a vida humana, com a paz social, com a felicidade. Qual a pessoa que se sente feliz diante de um fato trágico que fere ou até ceifa a vida da pessoa que diz gostar ou amar?
Necessário se faz um repensar urgente de nossas práticas de vida, em benefício, inclusive, dos alcoólatras. Ou dos que ingerem "socialmente" a bebiba.
Se se ocidadão quer beber, que beba, mas respeite a vida dos outros e a sua própria vida. Que tenha mais parcimônia, mais responsabilidade, mais domínio próprio em suas atitudes.
A pessoa que já é vítima do vício, que tome consciência do fato. Que procure tratamento. Procure casas que tratam desse mal.
Ou, pelo menos, se você sabe que se descontrola com o copo na mão, evite os ambientes que vocêsabe que lá está o vilão.
O pior é que, quase sempre, muitos alcoólatras negam o fato. No caso do trânsito muitos dizem que, se beber alguns goles, até dirigem melhor. A verdade é outra, perdem tanto os reflexos que nem percebem os riscos.
Tenho consciência de que a questão é complexa, pois muitos ganham com isso. Até os consumidores "sociais" ou não.
Entendo que, acima de tudo, deve estar o DIREITO À VIDA SEM VIOLÊNCIA

Texto de José Faria Nunes
Jornalista e escritor, cônsul dos Poetas del Mundo de Goiás.

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