Somos cultivadores da PAZ, muito bem-vindo(a) a esta cultura!

E D I T O R I A L

ROÇA DE PAZ
2ª EDIÇÃO do Acampamento de Poetas del Mundo.
RELATÓRIO VANDA FERREIRA – DIRETORA DE MEIO AMBIENTE

O projeto "Acampamento de Poetas del Mundo" é inovador e essencial para gerar vantagens ao processo de mudança social e potencializar abrangências à legitimidade das ações em prol da sustentabilidade ambiental.
"Ame a natureza como a ti mesmo" é o slogan da 2ª edição do projeto e foi elaborado com a finalidade de transformar positivamente, tanto no âmbito externo ambiental quanto no interno organizacional de Poetas del Mundo, de seus membros e convidados, passa a propor além dos poetas, também a integração de toda sociedade artística ao contexto da responsabilidade ambiental, somando braços, alertando realidades, propondo mudanças, realizando sonhos.
Roça de Paz foi realizado em janeiro de 2011, em área rural, na sede do Consulado de Poetas del Mundo no entorno rural de Campo Grande, no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, com grande empenho da cônsul Vanda Ferreira, que nos coloca como surgiu e é realizado esse trabalho.
Quando assumi o Consulado no entorno rural de Campo Grande, inspirada no Manifesto Universal de Poetas Del Mundo, apresentei à Embaixadora do Fórum Poetas Del Mundo para o Brasil e atual presidente da Associação Internacional Poetas Del Mundo, Delasnieve Daspet, o projeto Acampamento de Poetas Del Mundo como um programa capaz de propiciar e estender ações variadas para desenvolvimento das atividades da Diretoria de Meio Ambiente da Associação Poetas Del Mundo, assumida por mim.
Devo relatar que o que nos move é o ideal da busca integrada de ações que abranjam todo o contexto artístico e social em prol do crescimento da cultura e da conscientização da necessidade do cuidado com o Meio Ambiente, como fator essencial na conquista da política da PAZ na terra.
Como Diretora de Meio Ambiente em Mato Grosso do Sul, eu sinto a necessidade de que o projeto Acampamento de Poetas Del Mundo seja reapresentado à entidade para analisarmos sua funcionalidade e necessidade de extensão para as próximas edições, pois deixa de ser um programa criado pelo consulado, para ser um braço de uma associação de cunho internacional, que integra 117 países, o que agrega a potencialidade de se tornar um grande empreendimento e uma poderosa ferramenta nas causas ambientais, uma vez que as edições anteriores só podem ser consideradas um ponto de partida para uma representatividade maior pelos Poetas Del Mundo, o que nos determina repensar juntos em um sistema eficaz para garanti-la.
Pode-se observar desde a primeira edição a receptividade da sociedade para compartilhar da idéia de trabalhar as causas ambientais, em ambiente natural – gerando uma empatia maior dado ao notório interesse por parte de produtores de diversos segmentos que participaram de nossas ações para a formação de uma aliança em torno do projeto, somando esforços no seu crescimento.
A harmonia existente mapeou a reciprocidade entre os participantes para adesão a esta iniciativa, já não como membros, mas como ativistas, abraçando a causa, o que foi berço de um sentimento de gratidão por todos estarem juntos em torno da nobre meta de lutarmos pela vida, como seres humanos que lançam semente de paz, de esperança, de boa vontade para a continuidade de vida de qualidade, com uma integração responsável ambiental e humana, no planeta Terra.

Vanda Ferreira
Cônsul entorno rural de Campo Grande/MS/BR




3ª edição do Acampamento

3ª edição do Acampamento
Clique na imagem, te espero lá

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amar é linha - Amor

Jogos de equilíbrio,
Gostoso empate!
Brincadeiras teatrais.
Brincar de esconde-esconde,
Pique e pega,
Vai atrás!
Xadrez,
Dama,
Sem cansar!
Escorregar!
Vai e vem na gangorra,
Sempre balançar!
Subir no trepa a trepa,
Descer do escorrega!
Suar!
Beijo, abraço, aperto de mão,
Pêra, Uva ou Maçã!
Cantigas e roda,
Rodopiar,
Cantar,
Gritar,
Amar
É
Linha!
Vamos então
Soltar a Pipa?

Rio de Janeiro, 22/03/2007

A PALAVRA PELA PAZ - Repasso material do confrade J Farias - Cônsul de Goias

A paz pela palavra - Unidade na diversidade


Campanha de oficialização do Português, Espanhol e Guarani na América do Sul

A história e a ciência têm se esforçado para explicar a origem do universo, a origem de nossa galáxia, de nosso sistema solar. Tem-se tentado explicar a origem de nosso planeta, a origem da vida, vegetal e animal. Tem-se tentado explicar a origem do homem.

Falta-me o interesse e a pretensão de aqui questionar se o homem originou-se de alguma espécie de símio, se o primeiro homem e a primeira mulher vieram da África. Não questiono sua trajetória, se da África foram para a Europa, depois Ásia e de lá, finalmente, vieram para as terras que um dia se chamariam América.

Parece-me haver consenso entre os historiadores que o homem pré-colombiano teria vindo do Velho Mundo ultrapassando o estreito de Bering, porta de entrada para o domínio do tríplice continente do Novo Mundo: do norte, central e do sul.

Primeiras invasões


Quando a expedição do cristão novo Cristóvão Colombo, patrocinada pela rainha espanhola Isabel de Castela, cruzou o Atlântico e aqui aportou, em 1492, o novo mundo já estava habitado.

Com Colombo e depois dele veio o florentino italiano Amerigo Vespucci, (Américo Vespúcio), a quem coube a percepção e divulgação de terem os europeus chegado não às Índias, mas a um novo continente.

Ao contrário do que registra a história oficial, a descoberta do “Novo Mundo” não foi de Colombo e nem de Vespúcio. Como já dito anteriormente, outros povos aqui chegaram bem antes dos navegadores europeus do século XV. Os outros, sim, foram os descobridores. Estes, os invasores.

Os invasores europeus conquistaram o novo mundo à custa do derramamento de muito sangue, do tombamento de muitas vidas, pelos quatro cantos do tríplice continente. Milhões de vidas foram barbaramente trucidadas em guerras de conquistas pelos invasores, os quais contavam com absoluta superioridade bélica, pois já contavam com armas de fogo, enquanto os ameríndios lutavam com armas brancas.

1976, o geógrafo William Denevan (Estimativas do século XX em Thornton, p. 22) usou variações de estimativas para chegar a uma "conatgem consensual" de cerca de 50 milhões de pessoas na América pré-colombiana. Em 1492 teria a América contado com cerca de 25 milhões no Império Asteca e 12 milhões no Império Inca, dando as estimativas mais baixas um total de mortos de 80% até ao fim do século XVI. Segundo o historiador David Henigue, apenas em 1650 deu-se cerca de 8 milhões de óbitos de indígenas (Jennings, p. 83; Royal's quote). Pesquisas dão conta de que no Brasil a população indígena declinou de um máximo pré-colombiano estimado de 4 milhões para cerca de 300 mil em 1997. (História demográfica dos povos indígenas das Américas – Wikipédia).

Vale ressaltar que a mortandade não se deu apenas pelas guerras dos brancos, mas também por causas outras, a exemplo de doenças acometidas a partir da chegada dos europeus.

Quando os emissários da Península Ibérica aqui aportaram vários agrupamentos humanos foram encontrados, de norte a sul do continente. Sabe-se que a invasão do Novo Mundo foi inaugurada pela expedição de Colombo nas Antilhas, na América Central, e por Cabral, no Brasil.

Sucessivas expedições invasoras ocorreram, comandadas por espanhóis e portugueses e, anos mais tarde, também outros europeus como os franceses, ingleses e holandeses, entre outros.

Guarani


Como interessa a este trabalho principalmente a América do Sul, vamos recorrer a Manuel Fernández, traduzido ao português por Carlos Garayo e Cecy Fernandes de Assis. Segundo Fernández (www.guaranirenda. com – 2004), três mil anos antes de Cristo teria vindo da América Central para a América do Sul grupos da nação guarani, conquistando, gradativamente, uma boa parte do continente sul-americano.



Como este escriba não teve acesso a informações que contrariassem a afirmação de Fernández, vamos adotá-la como verdadeira. Até porque ela vem corroborar com sustentação ao aqui proposto, uma abordagem específica à propagação do idioma guarani pelo continente sul-americano.



Na América do Sul, os guarani embrenharam- se pelos quatro cantos do território, chegando mesmo, em muitos casos, a perderem contatos de uns grupos com os outros. Essa ausência de contatos ampliou-se com as dificultados geradas pela exuberância do meio e as enormes distância entre eles. Isso, ao longo do tempo, oportunizou diferenciações entre os diversos grupos, inclusive de seu jeito de falar, dando origem à grande variedade de línguas entre eles, embora de um tronco comum.



Apenas para nos restringirmos ao Guarani, sem tocarmos a outros agrupamentos menores e com línguas próprias, lembremo-nos de que, segundo Fernández, por volta de 200 anos AC o grupo Guarani propriamente dito dividiu-se em dois, expandindo-se um grupo pelo sul do Brasil e região platina, desde o Uruguai, norte da Argentina até Paraguai e Bolívia.



O outro grupo migrou-se para o litoral leste do continente (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, dando origem aos tupi, cuja língua sofreu mutações, ganhando feições próprias, embora com as mesmas raízes do Guarani. O tupi, graças à ação dos jesuítas, chegou a ser o idioma adotado na diocese de Salvador como o oficial para a catequese, passando a ser falado inclusive por não índios.

O exemplo do ocorrido com o idioma Guarani aconteceu também na Europa com o latim, dando origem aos diversos idiomas neolatinos, entre eles o Português e o Espanhol, também objetos da abordagem deste trabalho um pouco mais adiante.



Não cabe neste ponto historiarmos as origens dos idiomas da península Ibérica, que para nós tornaram-se as línguas ibero-americanas, faladas em toda a América do Sul. Excetuam-se as porções norte do continente que vieram a constituir as três Guianas, hoje com identidades e línguas próprias.


O idioma


De volta aos Guarani, vamos apresentar o que poderíamos dizer de algumas curiosidades históricas. Talvez algumas ou muitas pessoas desconheçam, pelo menos em parte, essas particularidades.



Já ficou registrado acima que o Guarani veio para a América do Sul a partir da América Central, por volta do ano 3000 aC.

Afirmou-se também que, por volta de 200 anos AC, uma parte dos Guarani expandiu-se pela bacia Platina (sul do Brasil, Argentina e Paraguai) e a outra seguiu para o litoral leste do Brasil. Estes, com o consequente afastamento do outro grupo, experimentou mudança em seu falar, dando origem ao Tupi, que se tornou uma variável do Guarani.

Em 1583 o Concílio de Lima recomendou a tradução do Catecismo para o Guarani, segundo Manuel Fernández. O catecismo seria aplicado no então Vice-Reino do Peru, cuja abrangência se estendia a quase todo o domínio espanhol nas Américas (Wikipédia).

Durante a guerra do Paraguai (iniciada em 1865) o presidente Francisco Solano López fez todos os seus discursos oficiais em Guarani. O Paraguai, naquele período, publicou livros e jornais nesse idioma indígena.

Em 1950 Anselmo Jover Peralta e Tomás Osuna publicaram o Diccionario Guaraní-Español y Español-Guaraní. No Paraguai fundou-se a Asociación de Escritores Guaraníes e, em Montevidéu-Uruguai, realizou-se o Congresso da Língua Guarani, que estabeleceu uma nova grafia para este idioma, com delegados de Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Em 1955 o presidente brasileiro Café Filho instaurou a obrigatoriedade de incluir um curso de Tupi (variável do Guarani) nas carreiras de Letras de todas as universidades do Brasil.

Em 1988 a Constituição Federal do Brasil outorgou às sociedades indígenas o direito ao uso de suas línguas maternas. No ano seguinte a Constituição do Estado de Santa Catarina estabeleceu que "O ensino fundamental regular será ministrado em Língua Portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem" (Artigo 164, parágrafo 2). Segundo Manuel Fernández, isto supõe uma educação bilíngüe, com sistemas diferenciados, se bem que aplicável somente às comunidades indígenas.


Em 1992 a nova Constituição Nacional do Paraguai estabeleceu a obrigatoriedade da educação bilíngüe, em espanhol e em guarani (artigo 77), e reconheceu-se formalmente que o guarani é língua oficial do Paraguai no mesmo nível que o idioma espanhol (artigo 140).

Em 1994 o Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro aprovou uma recomendação de que o Tupi (variável do Guarani) fosse incluído no ensino do segundo grau, medida não implementada pela falta de professores.

Em 1998 Eduardo Navarro, da Universidade de São Paulo (a única que ensina Tupi), fundou a organização Tupi Aqui, com a pretensão de formar professores da língua Tupi, para incluí-la como matéria opcional, nas escolas do Estado de São Paulo.

No Paraguai, atualmente, cerca de 60% da população falam o guarani com regularidade, utilizando-se do Espanhol apenas em situações formais.

Em Mato Grosso do Sul, no município de Tacuru, o Guarani foi oficializado como segunda língua, medida recomendada, inclusive, pelo Ministério Público Federal. No mesmo Estado, no município de Paranhos, o Guarani pode vir a ser proximamente adotado como língua oficial.

No Mercosul, a partir de janeiro de 2007, o Guarani tornou-se língua oficial, ao lado do Português e do Espanhol.

Tem-se informação de que na Argentina e na Bolívia não existe nenhuma língua oficial, mas o Espanhol é reconhecido como tal pela administração pública. Entretanto nestes países o Guarani, embora também não oficial, vem sendo ensinado em algumas escolas.


Os veículos de comunicação na América do Sul começam a dar atenção ao Guarani, com forte presença em programas de rádio e televisão do Paraguai e também em um canal de televisão na Argentina.

A paz pela palavra

Terminada a digressão histórica acerca do idioma Guarani, passemos a contemplar considerações pertinentes ao título deste trabalho: A paz pela palavra, unidade na diversidade. Comecemos por uma expressão extraída do parágrafo inaugural do Manifesto Universal dos Poetas do Mundo:

“Poetas do Mundo, é chegada a hora exata para unir nossas forças na defesa da continuação da vida: somos guerreiros da paz e mensageiros dessa nova história para a humanidade. Somos os poetas da luz – veículo que nos conduz para levar o chamado de alerta de que não podemos nos furtar”.

Ainda em seu primeiro parágrafo, o “manifesto” declara:

“A humanidade vive momentos decisivos de luta pela sobrevivência, mas ainda não acordou para o fato de estar caminhando rumo a um precipício, direto para a extinção”.

O parágrafo introdutório do manifesto conclui-se com a conclamação a uma tomada de posição: “Urge que tomemos o leme e mudemos o caminho para a elevação coletiva, para que recuperemos o patrimônio da vida como dom universal e direito de todos”.

Com o intróito acima retomamos esta reflexão, em sua segunda parte, pois o que aqui se pretende defender encaixa-se como mão e luva na carta de origem de Poetas Del Mundo.

“Guerreiros da paz” e “poetas da luz” constituem-se nas expressões que dão os fundamentos básicos da tese em pauta.

Vejamos:

O poeta é guerreiro da paz. Se ele é guerreiro, por certo, tem uma arma. E se tem arma e é guerreiro, por certo tem intimidade com essa arma, sabe bem manejá-la. Pelo menos deveria saber.

Onde se quer chegar?

Atente-se para a pergunta: qual é a arma do poeta?

Sem nos esforçarmos, a transparência da resposta baila à nossa frente: a palavra.



A palavra é a arma do poeta.


E aqui vale uma generalização: a palavra é arma do poeta e de todos que a utilizam quaisquer que sejam os fins: poetas, escritores, oradores, letristas musicais e intérpretes dos mais diversos textos e contextos.

Como temos manejado nossa arma?

Por vezes, a utilizamos de forma a atingirmos nossos próprios pés. Ou, por outro lado, por vezes somos suficientemente omissos ao ponto de passarmos pela vida de forma inócua, incolor, inodora e insípida.

Usamos nossa arma, a palavra, de forma a fazermos diferença no mundo, em nosso mundinho e em nosso mundão de meu Deus? Nós a usamos para fazer esse mundo melhor?

Melhor para quem? Para a sobrevivência da raça humana?

Ou, ao contrário, estamos entre aqueles que utilizam suas armas para matar a esperança, para matar o sonho de uma vida com dignidade?

Será que usamos a palavra na busca de uma democracia que seja de todos e para todos de boa vontade e fé, e não para os oportunistas, os espertalhões, os que querem se dar bem a qualquer custo?

Estamos atentos para o fato de que crianças, aqui, ali e alhures, estão morrendo à míngua? Morrendo em nossa própria aldeia, nossa aldeia global, mais próximo ou distante de nós?

O mundo hoje, mais que ontem e, ao visto, menos que amanhã, torna-se mera aldeia, cada vez menor e mais vulnerável. Basta alguém tossir aqui que o outro já deve se precaver ali ou acolá.


Cada continente, cada país, a cada dia, mais globalizado.

Com a nova ordem econômica mundial teve lugar a formação dos grupos de nações, por motivações econômicas e de conseqüências socioculturais, históricas e políticas, a exemplo do Mercado Comum Europeu e do Mercosul. Esses grupos afrouxam entre si as barreiras de diversas ordens, chegando até à adoção de moeda única, como o euro.

As Américas, em nosso caso a do Sul, tornam-se uma pequenina aldeia. Hoje, como ontem, estamos ao alcance simultâneo de eficazes sistemas de comunicação e, por isso, tornamo-nos mais sugestionáveis.


Tornamo-nos vulneráveis pela arma-palavra e por outras armas. Vulneráveis por nossa predisposição a aceitar valores alienígenas, ditados pelos modismos de “n” feições.

Enquanto isso nossa arma-palavra, ao contrário do que deveria ser, submete-se a serviço de forças dominadoras. Nós a deixamos enferrujar-se pela inação, pelo desuso ou pelo uso ineficiente.

Enquanto isso, a cada dia, agrava-se mais e mais o quadro de agressão à vida em função da busca do lucro a qualquer custo. E aqui, vale dizer, lucro por parte dos que já têm de sobra, em detrimento dos que nada tem.

E nós poetas, nós escritores, temos usado nossa arma, a palavra, de forma a fazer a diferença em favor da paz? Alguém já bem disse que paz não é ausência de guerra, mas estado de bem estar de uma pessoa, de uma comunidade.


E então? Será que nossas comunidades estão em paz? Em paz consigo mesmo cada indivíduo? Com sua comunidade familiar, de bairro, cidade, estado ou nação?

Ou estamos nós como o boi ou o elefante, que ainda permanecem inconscientes de suas forças? Como no manifesto dos poetas Del mundo: “a humanidade ainda não acordou para o fato de estar caminhando rumo a um precipício, direto para a extinção”.

E exorta a seguir: “Urge que tomemos o leme e mudemos o caminho para a elevação coletiva, para que recuperemos o patrimônio da vida como dom universal e direito de todos”.

E a tomada desse leme de mudança apregoado pelo fundador de Poetas Del Mundo no manifesto, o chileno Arias Manzo, está em um eficaz apropriar-se de nossa arma, a palavra, está em um manuseio competente que dela fizermos.

E de que forma?

Primeiramente com a tomada de consciência de que temos uma identidade em grande parte comum. E por isso também interesses comuns deveríamos ter.

Permita-nos recorrer a duas imagens deixadas pelo maior líder de todos os tempos, aquele que marcou a história em antes e depois dele. O nazareno Jesus Cristo recorreu ao sal e à luz para nos deixar a lição de que não devemos ser omissos. E aqui este escriba se apropria da mensagem para atribuí-la aos poetas e escritores, aos titulares da palavra articulada.

Sejamos o sal, o tempero que dá melhor sabor ao mundo. Sejamos como a luz, uma luz que possa propagar-se no tempo e no espaço. Não uma luz que fique debaixo da mesa ou em um recipiente em vácuo, num mundo opaco.


Já disse a ciência que é com a luz que se consegue perceber as cores. Sejamos essa luz, no uso eficaz da palavra, para fazer esse mundo mais colorido.

Ainda que fisicamente um ou outro possa ser cego ou mudo, usemos da palavra, esse instrumento que transcende condicionantes físicos. A palavra não se delimita por fatores orgânicos dos órgãos dos sentidos, mas sobretudo, depende de nosso cérebro.

De volta ao que apregoa o manifesto dos Poetas del Mundo reitero que, de nossa convergência responsável, há de vir o estímulo para nossa revolução. Não uma revolução bélica, mas de consciência.

Não percamos de vista que a praia constitui-se de minúsculos grãos de areia. A floresta, em sua exuberância, constitui-se pelo somatório de uma e de outra árvore, de dezenas, milhares, um incógnito número de árvores.

Façamos o trabalho de formiguinhas, ou de abelhinhas. Uma abelha pode chamar a atenção em um ambiente. Uma formiga também. Imaginemos milhares e milhares de abelhas ou de formigas.

Nós, os poetas e escritores do Mundo, quantos somos? Apenas os associados a nosso movimento somos milhares. Só no Brasil, mais de 2 mil. Faltam-nos referências exatas, mas se pode imaginar cerca de mais de 4 mil na América do Sul, base objetiva deste trabalho.

Vale dizer que este número está longe de representar a totalidades dos poetas e escritores brasileiros e sul-americanos, se se considerar os que ainda não se associaram a Poetas Del Mundo.

Segundo o site www.blocosonline. com.br, até 14 de março de 1985, haviam registrados no Brasil o total de 10 mil 124 poetas. Pode-se garantir que somos bem mais que esse número.

No continente sul-americano podemos ultrapassar em muito a cifra dos 20 mil. Não vem ao caso aqui emitir juízo de valor literário de todas as nossas obras, mas sim, o fato de sermos agentes que tem na palavra literária a nossa ferramenta de expressão, um instrumento que, se bem utilizado, muita diferença pode fazer na formação de consciência das comunidades nacionais e do continente como um todo.
dade na diversidade

Um pouco antes referimo-nos a alguns pontos de identificação entre as nações sul-americanas, sobretudo as que hoje têm como idiomas oficiais os trasladados da Península Ibérica, os neolatinos Português e Espanhol. Acrescenta-se a este, outro ponto de identificação: além dos idiomas ibéricos, toda a América do Sul, nos primeiros tempos da presença humana em seu território, tinha como língua geral o guarani, que só mais tarde, com o passar do tempo, sofreu alterações, chegando mesmo a incontáveis delas. Mas as raízes são as mesmas, uma relativa identidade cultural por certo se perdura.

E daí? Onde pretendemos chegar?


A um desafio.

Em sendo a tendência dos povos dentro da nova ordem econômica mundial organizarem- se em blocos de relações multilaterais, sejam eles com objetivos políticos, econômicos ou todos estes juntos e mais alguns, por que também nós da América do Sul não seguimos esse exemplo positivo? Uma certa “união” faz o açúcar mas anossa união há de fazer também a força.

Peguemos o próprio exemplo do Mercosul. Vamos considerá-lo nos pontos e interesses comuns e façamos deles pontos de união. E nada melhor para isso, do que começarmos pelas línguas aqui faladas: as ibéricas Português e Espanhol e a terceira, o Guarani. Esta até mesmo em respeito à memória do continente, em respeito aos que primeiro aqui se instalaram, alguns deles chegando a formar civilizações notáveis, a exemplo da nação Inca. O império Inca, em seu apogeu, tornou-se uma verdadeira civilização, contando em seu apogeu com dinastias que contaram com 13 imperadores. O primeiro deles, iniciado com Manco Cápac em 1200 da era cristã e o último, de 1532 a 1533, com Athaualpa. Este último tem sido questionado por alguns historiadores, com o argumento de que ele ter-se-ia declarado súdito de Carlos I, da Espanha.

O foco central deste trabalho não é a história pela história e nem a literatura pela literatura, e sim as lições que se pode tirar daquela e as conquistas que se podem advir por meio desta.

Nesse ponto encaixa-se o desafio que se nos é apresentado: a luta por fazer da América do Sul uma comunidade continental em que se possa falar de forma simultânea as mesmas línguas históricas, com a produção de literatura em todas elas, no caso o Espanhol, o Português e o Guarani.


Para atingirmos os objetivos propostos faz-se necessário realizarmos uma ampla campanha, com o envolvimento de todos os poetas e escritores do continente. A campanha buscará a viabilização de se fazer desses três idiomas línguas oficiais em todos os países sul-americanos, respeitadas as realidades das três Guianas, que tiveram colonização com idiomas diferentes, com uma cultura diferente, com coincidências outras, diferenciadas do restante continental.

Esse trabalho apresenta cronograma previsto para cumprimento a médio e longo prazos. Uma vez concretizado irá beneficiar a todos. Além de sermos uma comunidade continental no sentido sociocultural, também se poderá contribuir para estreitamento dos laços políticos e econômicos de nossas nações. Também nós, poetas e escritores e nossos leitores, sairíamos ganhando com uma maior facilidade de circulação de nossos livros por todo o continente, onde teríamos versões de nossas obras em qualquer dos três idiomas e, o que é mais importante, teremos leitores.

A economia também receberá reflexos, pois em alguns setores aumentará a demanda em novos mercados e profissões, a exemplo da indústria gráfica, do turismo e da educação. Tais setores terão aumentada a demanda por mão de obra qualificada no setor.

Paralelamente à oficialização dos três idiomas, ou mesmo em decorrência disso, a legislação interna de cada país do continente poderá ser flexibilizada para oportunizar a livre circulação de pessoas e produtos por todo o continente. É o exemplo da Europa que hoje tem diminuídas as barreiras internas entre os países do Mercado Comum Europeu. Lá até a moeda, hoje, como sabemos, já é comum. Talvez no futuro, mais próximo ou mais remoto, também poderão os sul-americanos atingir semelhante grau de integração ou até mais e melhor.

Isso pode parecer, para alguém, uma utopia. Um sonho de visionário. Mas não nos esqueçamos de que muito do que hoje é realidade, um dia foi sonho, utopia. E até houve quem morresse por defender idéias e bandeiras utópicas em seu tempo. Pessoas hoje reverenciadas como beneméritas da humanidade. Isso porque elas acreditaram no sonho e lutaram por ele.


Viabilização da campanha


Esse trabalho se dará com início pelos Poetas e Escritores Del Mundo, que buscariam, no decorrer do tempo, parcerias com outros setores de cada país.



Para atingirmos o objetivo proposto podemos recorrer ao bloco multilateral de nações do Mercosul e, em cada um desses países e também nos demais, buscar parcerias entre outros setores. É o caso dos sistemas educacionais de todas as esferas e níveis; junto aos sistemas culturais diversos, academias de artes, letras e ofícios, institutos e associações culturais, entre outros.



Na busca de atingirmos esses objetivos até já adiantamos em parte a tarefa. Ofícios estão sedo encaminhados a todas as embaixadas de Poetas del Mundo do continente.

A seguir, uma síntese da proposta em encaminhamento:



1 – De início, faremos uma reunião de embaixadores( as) e cônsules representando todos os países, oportunidade em que se poderá estruturar as bases da campanha. Na ocasião se poderá promover a formalização da campanha em âmbito internacional;

2 – Em segundo lugar, cada embaixador e cada cônsul, nos respectivos territórios de circunscrição e atuação, poderão fazer o lançamento local simultâneo (país, estado, província, departamento, região e município), preferencialmente em solenidades que possam contar com as respectivas mídias (impressa, falada, televisada e provedores de internet);

3 – Promover contatos com órgãos culturais e educacional, por meio de expedientes impressos, prospectos, folders, visitas e/ou reuniões, promovendo a conscientização das respectivas comunidades, nos diversos níveis do poder publico e de órgãos e instituições de natureza privada.


Quando das ações acima, esclarecer que a campanha terá um cronograma com metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazos, a saber:



1 – Incentivar a criação de cursos livres, a exemplo dos institutos de idiomas nos moldes já existentes;



2 – Estimular a criação de cursos de formação de professores para atender a demanda em todos os países com habilitação nos três idiomas. Talvez a própria Associação Internacional de Poetas del Mundo, com sede no Brasil, possa organizar uma instituição se ensino superior, obtendo do Ministério da Educação autorização para oferecimento de tais cursos. Pode ser que sejam oferecidos estímulos especiais, a exemplo de bolsas de estudos;



3 – Uma vez contando, já, com oferta de professores habilitados e/ou capacitados, oficializar a implantação de disciplinas (ou matérias) com ofertas dos três idiomas nas escolas de ensino básico, em caráter obrigatório. Além do idioma pátrio as matrículas seriam obrigatórias para os alunos em um dos dois outros idiomas e facultativas para o terceiro, a critério do aluno;



4 – Reconhecimento, por parte dos órgãos públicos e/ou de natureza pública, a exemplo de empresas estatais, fundações, autarquias, com incentivo também a órgãos, empresas e entidades de natureza privada, para estimularem a prática interna de atividades (escrita e fala) nos três idiomas, ampliando, assim, a capacidade de comunicação e atendimento aos clientes ou usuários dos respectivos serviços;



5 – Realização de uma convenção internacional do continente com a tirada de um acordo internacional em que todos os países reconheçam e adotem os três idiomas como oficiais em seus respectivos territórios;



6 – Gestão conjunta (resultante da convenção internacional acima mencionada) dos governos dos países da América do Sul junto à ONU no sentido de se tornar oficiais o idioma Guarani, uma vez que os dois outros, a essas alturas, já estarão oficializados. Enquanto procedimentos em vistas de oficialização do Português estão sendo trabalhados, o Espanhol já tem o status de oficialidade.

Este escriba tem a consciência de que talvez nem testemunhe algumas ou diversas das ações e andamentos propostos. Mas compartilha da máxima segundo a qual “o sonho que se sonha só não passa de sonho. Mas se o sonho for sonhado no conjunto da comunidade poderá vir a se tornar realidade.”

Posto o desafio, como disse Arias Manzo no manifesto de Poetas Del Mundo, “É chegada a hora exata para unir nossas forças na defesa da continuação da vida: somos guerreiros da paz e mensageiros dessa nova história nos conduz para levar o chamado de alerta de que não podemos nos furtar. A humanidade para a humanidade. Somos os poetas da luz – veículo que vive momentos decisivos de luta pela sobrevivência, mas ainda não acordou para o fato de estar caminhando rumo a um precipício, direto para a extinção. Urge que tomemos o leme e mudemos o caminho para a elevação coletiva, para que recuperemos o patrimônio da vida como dom universal e direito de todos”.


José Faria Nunes
Cônsul Poetas del Mundo de Goiás

http://www.poetasdelmundo.com/: 80/verInfo. asp?ID=1812

RELEMBRO

RELEMBRO
Sentado em minha poltrona posta bem perto do lume,revejo os escritos teus que ainda guardam teu perfume.
Coisas lindas me dizias, e eu com muito amor as guardava,eram o alento que eu tinha quando o teu amor me faltava.
Um dia, sem palavras partistes.Só, com a esperança da volta fiquei, os dias longos as noites tristes.
Ainda hoje olho, o que de ti ficou,seguro contra o peito, estas folhas que sustentam o pouco de mim que restou.
(Roldão Aires)

terça-feira, 15 de junho de 2010

ETERNA

ETERNA
Quando a juventude aflora,o nosso coração procura aquela a quem vai amar pela sua vida afora, Eu também tive a tí de riso tímido, e olhos lindos.Amar-te foi fácil,esperar para ver-te, que suplício.Juntos caminhamos a juventude,impossível de mim te separar.Mas Deus assim não quiz,e do tudo que para mim eras sem tí ficando, não via maisum jeito de me tornar feliz.Dos meus pensamentos não saías,nos sonhos eras constante.Às vezes, à mim aparecias,sorrias alegre, e algo me dizias,compreender tudo, foi difícil.Mas o tempo, tudo aplaca,hoje entendo, porque partiste levada foste deste mundo triste para um plano mais elevado onde a verdadeira vida existe.Agora me contas como estas,e eu já velho, vejo-te segura.Prometes que virás buscar-me espero-te ansioso.Nada importa, do que aquí deixo,importa sim, viver contigo aonde agora estas,lugar que um dia, Deus te colocou,para um dia, me levar atrás.
(Roldão Aires)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Amar é linha - Malas prontas

Hoje a novidade é a viagem
O Brasil inteiro espera fazer à hora
O gol vai sair de fininho com as malas prontas
A África do Sul tem a Girafa Sofia
Ao encontro do sonho, ir mais alem
Índias e Portugueses, namoram muito!
Brasil! Brasil! Brasil!
O Papagaio canta
Ouço o azul celeste
Tocam as vuvuzelas
É noite de ensurdecer
A cultura pega o bonde
Vai subir as escadarias de Santa Teresa
E a romaria a Nossa Senhora da Aparecida
Rezar adianta
Homem Santo também torce o pé
E fala mal do timão e faz figa
Fogo, fogo, fogo!!
Sopre as luzes das velas acesas
É hora de dormir.

Diana Balis, Rio de Janeiro, 15 de junho de 2010.

Comentário de "A EQUIPE" - divulgo

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Postado por A Equipe no blog Roça de paz acampamento de Poetas del Mundo em 14 de junho de 2010 16:52
[b]CÉUS DO AMOR
Todas as tardes o poente,é de um vermelho alaranjado,lindo de se admirar.Todas as tardes se sabe Que o sol se põem, para voltar.Todos os dias, o que eu faço é olhar o céu simplesmente.Azul às vezes,outras cinzento mas traz a paz ao pensamento,alívio ao nosso cansaço.Assim também é o amor,lindo enquanto o vivemos,mas, se partir deixa a dore só sofrimento, é o que temos.Se como o sol, ele fosse entre as nuvens se escondesse,para aparecer no outro dia. Seria para o amor calmaria ,para o coraçaõ a paz, para o viver a alegria. Que bom seria ,se assim fosse.

(Roldão Aires)[/b]

TE CONHECI

[b] TE CONHECI
Mãos macias, aveludadas,olhos de um olhar suave,falar manso delicado.Mulher, que esconde encantos,e cujo maior predicado,é ter em segrêdo, o sofrimento dentro de si guardado.Aos poucos, deixa o coração exposto, e começa a revelar.seu outro lado.Com o seu eu à amostra podemos ver uma mulher,vivída e doce,capaz de brincar, rir e intensamente amar.
(Roldão Aires)[/b]
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5958

domingo, 13 de junho de 2010

Consulado Entorno rural de Campo Grande/MS/BR

Em 12 de junho de 2010, as Poetas del Mundo Embaixadora Delasnieve Daspet, Cônsules Aida Domingos, Nena Sarti e Vanda Ferreira, realizaram o evento "Noite Cultural com o Quarteto in Sol", na sede do Consulado Entorno Rural de Campo Grande/MS/BR, quando aconteceu uma belíssima roda de prosa com poesia, piada, causo, arte cênica, danças e o pré-lançamento do livro "O Testamento" de Vanda Ferreira.

Nena Sarti, Delasnieve, Aida e Vanda

http://delasnievedaspetdivulgapoetasdelmundo.blogspot.com/2010/06/vanda-ferreira-o-testamento.html

No link verifica-se o apoio da Embaixadora de Poetas del Mundo para o Brasil à cultura.

sábado, 12 de junho de 2010

Amar é linha - Solidão

A solidão arrebatadora abriu a porta
O frio sem acolhidas resfria a parede torta
Encostar as mãos no desgosto ao chorar
Lagrimejam as cobertas a soluçar

O menino de rua sente o tempo arredio
A estuprada pelo padrasto tem medo
A velha Senhora maltratada pelo filho degredo
A morta vida pinga gotas de fel em fio

O vadio sentir é amor estraçalhado no desterro
O peito aberto à sangria ao ventilar o erro
Calar e sofrer, no abafado amanhecer
Beijar línguas imundas e arremeter

A profunda fuga entre runs e vinhedos
Cegam a imagem, os refúgios do entorpecer
Afagado isolamento de tormentas e folguedos


Diana Balis, Rio de Janeiro, 13 de junho de 2010.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

CARTAS

CARTAS
Guardadas ainda estão as cartas que a mim enviastes.Temo as abrir,não gosto de surprêsas,sabes bem que te quero por isso assim fazes de mim tua presa.Tento queimá-las não consigo, algo me prende, me amarra.Até nisso mandas.Talvez o inconsciente trabalhe ao contrário,será que eu quero tê-las prá te sentir presente? Não confirmo e não desminto.Sei que quando as pego,sinto o peito sufocado,tenho a impressão que me espias, e deitas ali, ao meu lado.
(Roldão Aires)

Amar é linha - Torcida de amor

Vou de encontro à multidão
O caminho é à frente
O sentido é torcer
No Maracá as cores vibram
O amor é bem-querer
Vejo o Fla x Flu
E sigo gritando
Brasil, Brasil, Brasil!
Em torcida de time alheio
Concordo raciocinando,
Torcer pelo outro vale a pena.
Mas no fundo do meu coração,
Sou FOGO!!!!

Rio de Janeiro, 9 de junho de 2010.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Acampamento de Poetas del Mundo

O projeto "Acampamento de Poetas del Mundo" é a essencial inovação para gerar vantagens ao processo de mudança social e potencializar a abrangência à legitimdade das ações de sustentabilidade ambiental.



A 1ª edição deste projeto foi intitulada de "O grito da terra, preservar para viver" e foi realizada em janeiro de 2010.

"Roça de Paz, ame a natureza como a ti mesmo", é a 2ª edição do projeto "Acampamento de Poetas del Mundo, e foi elaborado com a finalidade de transformar positivamente, tanto no âmbito externo ambiental quanto no nterno organizacional de Poetas del Mundo, de seua membros e convidados, para integração dos artistas ao contexto da responsabilidade ambiental.

Roça de Paz, será realizado em janeiro de 2011, em área rural, na sede do Consulado de Poetas del Mundo entorno rural de Campo Grande, no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.


Vanda Ferreira
Cônsul em torno rural de Campo Grande

Amar é linha - Tempo de amor

Amar é linha - Tempo de amor

AINDA TE NAMORO

AINDA TE NAMORO
Menina, eu te conheci moleque, eu era também responsabilidade, nenhuma nessa idade, quem tem? Fomos crescendo juntos, estudo naquela época era ginásio, depois colegial e então faculdade. Você foi normalista, eu me formei em contabilidade. Passa o tempo, vem a juventude, prá mim chega a hora do quartel. A distância, saudades, coisa estranha a tua falta, que ansiedade. Enfim, ambos nos formamos. Agora, namoro sério, noivado e o casamento chegou. Casados, vieram os filhos, problemas, dificuldades, dores e nós sempre juntos, felizes, apesar de todos os pesares. Cresceram os filhos, casaram-se. Os netos, só eu os vi. Mesmo o tempo passando, continuo te namorando. Às vezes, me pego rindo, porque te vejo ao meu lado, sorrindo como antes fazias. Dizem que tudo muda, mas no amor a máxima não se aplica. Amo-te ainda mais, vem prá perto de mim ficar. Por favor desta vez não saías, fica.
(Roldão Aires)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Amar é linha - Amor afetuoso

No carinho do aconchego

O colo é ameno sossego

No abraço acalentador

Aguardo o momento de amor



Nos refúgios silenciosos

Dos olhares maliciosos

Sinto o presente galanteador

O calor da paixão é frescor



O tempo entregue ao adorar

Vivido no horizonte ao entreluz do luar

No encontro da maré cheia ancorar.


Semana do namoro. Rio de Janeiro, 7 de junho de 2010.

domingo, 6 de junho de 2010

Lançamento do projeto Roça de Paz.


O projeto Roça de Paz foi lançado na praça Ari Coelho em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, durante as festividades comemorativas ao Dia Mundial do Meio Ambiente, evento promovido pelo IBAMA/MS.

O amanhã

O AMANHÃ

O amanhã se encontra num tempo imaginário e o encontro com o desconhecido tempo pode acontecer após o transcorrer de um espaço de tempo totalmente variável.

O amanhã pode chegar após um par de segundos, ou pode estar há alguns minutos, bem como há mais de uma quantidade de vinte e quatro horas. Contudo, será um novo período, inédito por seu simples advir.

Certamente o amanhã chegará, e se o momento de sua chegada é desconhecido e incalculável, essa variável implica no esperar com ou sem ansiedade. Porem, nada impede que haja um estado de expectativa.

Durante o hoje se faz uso de asas poderosoas para a viagem em diversidade de horizontes climáticos, coloridos ou não. Também para viajar em fantasias, onde se galga com fé para realizações plenas de êxito. Êxito até mesmo do hoje se tornar realidade na presença do “amanhã”.

O amanhã chegará convertido no hoje e o transportará para o ontem, numa mutação fenomênica, literal e literariamente, independente do eu, do hoje e do ontem.

O amanhã é crucial ao efêmero hoje. O hoje é simplesmente o lapso de tempo que serve de degrau para se atingir o amanhã. O hoje existencialmente se faz para estabelecer o amanhã.

O amanhã... é fatal.
Vanda Ferreira

sábado, 5 de junho de 2010

CANTO DAS ÁGUAS


CANTO DAS ÁGUAS




Quero te cantar nas nuvens


pra nesse instante te fazer chorar


gotas de chuva belas, cintilantes,


e um arco-íris de esplendor pintar


no céu poente onde tons mestiços


sugerem vida em todo lugar,


apanham sonhos,colorem a brisa,


deixam sinais bordados no ar.


Quero te cantar na aurora,


antes até da explosão solar,


ouvir-te os pingos mansos nos telhados


como suave cantiga de ninar.


Sorver-te lenta, mágica e docemente


quando a sede vieres me aplacar,


sentir teu toque me roçando o corpo,


feito carícia em noite de luar.


Quero te cantar nas fontes


quando os salmões voltarem pra dançar,


seguir-te livre no ventre da terra


que fertilizas pra frutificar.


Trilhar teu curso nos poros, nas veias


que percorrem meu corpo, devagar,


e te cuidar nos rios, nos lagos, nascentes,


pra ter certeza de que não vais faltar.

Basilina Pereira

Agradeço



AGRADEÇO...
Delasnieve Daspet
Campo Grande MS - 22.02.06 10,35 hs

Agradeço, o amor infinito;
Agradeço, o amor incomparável;
Agradeço, porque pensastes em mim;
Agradeço, por que sei que não me deixastes a própria sorte,
Porque sei que estas comigo,
Não só por hoje,
Mas por todo o sempre!

Toda vez que eu sorrir,
Toda vez que eu chorar,
Toda vez que eu me recolher,
Toda vez que eu me doar, agradeço!

Agradeço!
Agradeço a vida, a dignidade,
E a certeza de que tudo é possível...
Podemos, sim, conviver sem medo,
Sem rancor,
Em harmonia.

Agradeço pelo sol, pela lua,
Pelas estrelas, pelo vento, pela chuva,
Pelo calor, - que é a vida que transborda!

Agradeço, porque creio.
Creio na rua chamada Esperança
Pela qual caminhamos há tanto tempo!

Agradeço, porque acredito no ser humano,
Imagem e semelhança do amor...
Agradeço, porque acredito na vida,
Que célere e quente
Circula por minhas veias!

Agradeço, pela margarida branca
Em céu de sol dourado,
Perfume da mata que viceja,
Em meus rubros lábios sedentos...

Agradeço, pois que surges no final da tarde,
Tal qual andorinha sem ninho,
Em busca do ramo orvalhado...

Dia Mundial do Meio Ambiente, praça Ary Coelho, Campo Grande / MS

Participação no evento comemorativo ao Dia Mundial do Meio Ambiente, promovido pelo IBAMA/MS, em Campo Grande / MS, na praça Ary Coelho. Na oportununidade apresentamos, poesia e meio-ambiente, leitura do Manifesto e exibição do vídeo do evento "O grito da terra, preservar para viver" e lançamento do projeto "Roça de Paz, ame a natureza como a ti mesmo", 2º acampamento de Poetas del Mundo. 

EMOCIONAL

EMOCIONAL
Quem dita nossas idéiasé o cérebro,ele as arquiteta,faz com que nós as cumpramos, torna-nos carrascos, ou deuses isso depende só de nossa vontade em cumpri-las, de vive-las, ou delas desistir.No amor, a situação é inversa, quem decideé sempre o coração.A maioria não concordará,fazemos o que o cérebro manda, dirão.Mas na realidade, quando se quer alguém, nas batidasrápidas do coração, o cérebro sai do comando,não tem tempo para raciocinar,o coração é mais rápido,e nesses casos de amor é ele quem tem, a última palavra a dar.
(Roldão Aires
)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Poesia e meio-ambiente

IDEAL

IDEAL
A maneira ideal para parar de sofrer,è esquecer tudo,pensar só no agora deixar a vida correr.Saudades, nem pensar procurar nova vida encontrar alguém,recomeçar a amar.Parece fácil fazer,mais fácil dizer.Mas quem sente esse aperto diferente,difícil é até lembrar imagens vêm , e vão quem padece desse mal pensa com o coração.
(Roldão Aires)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PREFERÊNCIAS

PREFERÊNCIAS
Cabelos prefiro os longos,ondulados e brilhosos.Os olhos, grandes, pequenos,amendoados, não importam,a cor também não escolho.O rosto bem delicado,testa não muito alta,nariz arrebitado ou bem afilado, altivo, imponente.Queixo, redondo.Bochechas não muito cheias, boas prá se beijar.Pescoço, fino e liso como se dele se escorregasse,para nos seios, macios e delicados chegar.Ventre liso, quadris largos coxas roliças, lindas.Pés pequenos,não chatos.Altura, mignon ou médio,sorriso aberto e franco,um coração doce e meigo que me guarde prá sempre,e nunca de mim esqueça,amando-me eternamente.
(Roldão Aires)
Sou como o rio
Que segue seu percurso
Suas águas seguem
Sempre em frente
Nunca voltam descontente.

Quem segue as águas do rio
Não pode parar nos entulhos
Certamente ficará atolado
E perderá do rio, o rumo.

Sou como o rio
O rio não volta pra buscar
A água que desistiu de desaguar no mar
Ele segue seu percurso...
Sem para trás olhar.

By M&!!O.
Direitos Reservados.

MUSA

terça-feira, 1 de junho de 2010

SEMANA DO MEIO AMBIENTE / IBAMA-MS

Programa das atividades do IBAMA-MS por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente

Roça de Paz

detalhe do banner da Roça

Etiqueta do evento "Roça de paz"

Banner da Roça



Com emoção, alegria e respeito, apresento o banner do evento Roça de Paz!

Amar é linha - Amor e paixão

Amar é linha - Amor e paixão

Predileção arrebatadora
Desalinho e carícia
Acordo entre os galopes
Há paixão na Galicia

Creio no bem-querer de outrora
Serão verdes os trigos da malícia
Trotada entre os pernoites
Do amor sintonia

A vida é vitória-régia
No universo de estrelas cadentes
Brilham acordes sem igual as vertentes
O amor é firmamento em companhia

Entre os recortes e tiras de jornal no dia
Aqueço ao frio do tempo em harmonia
Tudo passa devagar como as sementes
Amor e paixão, fresca notícia.


Diana Balis, Rio de Janeiro, 1 de junho de 2010.