“Dedicado a meu pai”
“Velho carro de boi”
O silencio extenuado na chapada
Morre ao cantar dos passarinhos
Que cumprimentam felizes a alvorada
Desnudando o novo dia de mansinho...
Cantiga que traz o passado distante
Do rangido lento sob o céu campestre
Nos restos de um carro de boi errante
Lembranças tecidas na carroceria inerte
O rangido mudo inda evidencia a historia
De trilhas percorridas, em estradas viciosas.
O som da boiada ainda está na memória...
Saudade desfiando as recordações viscosas
Hoje o velho carro de boi, é relíquia esquecida.
Ornando os trôpegos passos dessa ilusória vida.
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