Caminhando lado a lado com o destino, aturdida entre esquinas desconhecidas, percebo uma imagem reconhecida.
O bairro chama-se Botafogo.
As gotas de trigo num chope gelado, e vizinhos alados nas mesas ao lado.
Os transeuntes serenos atentos a minha espera.
Passados os anos, o mesmo time, um trabalho e novas mudanças de vida.
Tudo reviravolta no Rio de Janeiro.
Abriram espaços nas calçadas e aos pedestres que caminham... Em novas cores.
A arquitetura nem é tão inovadora apesar das obras.
As luzes do Cristo mudaram.
Ele abre seus braços a Guanabara.
A Morena desistiu do Augusto, mas Casimiro nem faz mais perguntas.
Uma nova clareira estende-se nas chances diversas.
O resgate fatiga a temperança.
E os sabiás na tarde rósea já se calaram.
Diana Balis, em dias de prosa. Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2011.
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