A MÃO E A ENXADA
Uma casa pequenina, ao longe,sem beirais,bem no alto da montanha,onde não há sombras ou sinais.Gente de passos lentos,mãos calejadas,triste olhar.Da terra o seu sustento,só o céu a almejar.O vento é passageiro,a chuva é puro alento.Na lida,enxada e pranto,no rosto um só lamento.O tempo é preguiçoso,a vida segue seu curso,sem mêdo,enfrenta pedras,como um rio em seu percurso.E é tão íngrime a estrada!E é improvável a sorte!O horizonte é devaneio,só é certeira a morte...Marcia Tigani_ CAXAMBU_ julho 2010
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