No Rancho da Bugra
O riacho cantando,
correndo sem parar.
Após a chuva,
de marrom ficou tingido.
Na mata profusão de cores.
Verde escuro,verde claro,
Flores coloridas, baldias.
Nas minhas narinas,
o cheiro da terra molhada,
o perfume de folhas feridas.
Com pés descalços,
piso no chão e
sinto a força da terra.
O bambuzal, ao sabor do vento
canta, conversa,
A noite se aproxima...
Revoada de pássaros,
retornando aos ninhais.
Eu, retornei ao meu lugar,
como eles, mas não posso ficar...
E o riacho segue, sozinho,
sem descanso...,
rompendo, tomando,
sem culpa, sem volta...
Sonia MI
Campo Grande, MS
Janeiro - 2010
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